sábado, 30 de abril de 2011

Dois.

Um:
- Você me ama?
- Amo.
- Então fica comigo para sempre?
- Não... Para sempre é pouco diante do tempo que eu quero passar ao seu lado...
Silêncio.
- Casa comigo?
- Caso.


Dois:
- Amor...
- Tô com saudade...
- Eu também.
- Mas o que você ia dizer?
- Exatamente isso.
- Então pode falar, eu não me incomodo.
- Eu tô com muita saudade.



quarta-feira, 27 de abril de 2011

Eu amo você

Sem ser preciso entender
Eu amo você
Sem por que, sem pra que
Eu amo você
E disso não posso correr
Eu amo você
E o tamanho desse amor
Não tenho como saber
Eu amo você
Com todo o meu ser
Eu amo você

segunda-feira, 11 de abril de 2011

À pedidos

Tecnologia: a superficialidade e a ausência do outro

A tecnologia é de grande ajuda nos relacionamentos atuais, tanto amorosos quanto de amizade, pois facilita - e muito! - a comunicação entre as pessoas. Mas, é possível que esse tipo de relação não seja superficial? E, mais ainda, que supra a solidão? Os aparelhos eletrônicos apenas disfarçam a solidão, porém ela mesma só pode ser resolvida com a presença do outro.
É comum notar que, nas redes sociais, os usuários tenham mais de duzentos - chegando, às vezes, a novecentos ou mais - "amigos" adicionados. Mas, se parar para analisar, o número de pessoas com quem esse indivíduo conversa frequentemente mal chega a quinze. Mesmo assim, os relacionamentos se tornaram tão superficiais que chama-se de amigo aquele com quem se falou uma vez na vida.
Outro ponto cada vez mais comum são os relacionamentos à distância, baseados única e exclusivamente na tecnologia. Ela se torna essencial a eles mas, em momento algum, substitui a presença (física) do outro. Através de aparelhos eletrônicos não é possível analisar as reações do próximo ou saber o que ele está pensando apenas pelo olhar. O toque ainda não foi permitido pela tecnologia e é nesse momento que a solidão se faz presente: na falta de um abraço, um beijo, um sorriso sincero.
Portanto, as redes sociais e os celulares fortalecem a cada dia mais a comunicação mas, quando se trata de solidão, somente auxiliam a disfarçá-la ou se tornam meios de revelar ao outro que precisa-se de sua presença. Ausência não resolve solidão.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Filosofando...

Um debate ocorrido hoje me fez pensar. E como eu estava de um lado que talvez realmente não fosse a minha posição, gostaria de deixar claro ou, pelo menos, subentendido, o meu lado da história.

Tratando-se da relação sentimento e razão, no meu caso o sentimento sempre se sobrepõe, não me deixando ser imparcial nunca. Porém a relação é entre sentido e razão para a produção - repito: pro-du-ção - de conhecimento.
Pensar com racionalidade é um termo um pouco redundante, pois quando se age pela emoção, pouco se pensa.
Racionalismo é a forma de gerar conhecimento a partir do uso da razão. Porém, não nego que os sentidos são imprescindíveis para que o questionamento surja e assim termos esse desejo de descobrir as coisas. Mas a verdadeira decodificação de tudo é dada através da razão. Por que conseguimos identificar que dois objetos são realmente dois na realidade ou em um sonho? Porque a matemática é puro uso da razão. Por que identificamos um quadrado? Porque possui quatro lados e geometria é puro uso da razão.
Os sentidos nos enganam sim, mas em situações extremas como quando estamos alucinados ou com problemas de visão. Fora isso, eles são essenciais para que possamos sentir e, assim, nos questionar e descobrir todas as coisas. Conhecer todas as coisas. Eles são, pura e simplesmente, a fonte de conhecimento.
Usando e abusando de exemplos já dados, quando um professor passa uma informação através da audição, o sentido está sendo usado para que o conhecimento obtido pela razão possa chegar até o aluno. É o meio de transmissão, e não o conhecimento em si.
Aprofundando um pouco mais, os sentidos não se limitam em apenas visão, audição, paladar, tato e olfato, dentro dos sentidos encontram-se os sentimentos mais variados, como saudade, amor, amizade (que "é um amor que nunca morre"), que não são influenciados pela razão. Não. Eles são apenas sentidos pelas pessoas. E nós não os conhecemos, consequentemente, visto que cada pessoa sente de um jeito diferente. Mesmo assim, pensando um pouco, conseguimos reconhecer cada sentimento pela diferença gritante em que os sentimos mas também através da razão, que consegue distinguir, por exemplo, amor de saudade. Ou amizade de vontade. Enfim... No entanto, ainda não saberíamos definir tais sentimentos, tendo em vista que a razão não os influi, apenas os diferencia.
Concluo que sentidos e razão são essenciais para que se possa obter conhecimento das coisas, pessoas, de tudo a nossa volta... Mas que não é possível conhecer apenas através dos sentidos, mas sim da razão e que, por conta disso, os sentimentos não são totalmente conhecidos por nós, já que para cada pessoa eles aparecem de um jeito diferente.

(Deixo BEM claro que é a minha opinião. E que esse post é dedicado à Elisa, pois eu até gosto um pouquinho dela...)

sábado, 2 de abril de 2011

Escrever é tudo.

E, se eu pudesse, dedicaria a minha vida inteira só a isso... Porque sem a escrita eu não vivo mais. Às vezes é tão bom poder colocar em um papel aquilo que está lá no fundo da alma e que é impossível de ser proclamado através da fala, né? É necessário, é vital. E eu me agarrei tanto a essa paixão (que, com certeza, é uma das maiores da minha vida) que viver sem ela parece-me impossível.

Especialmente para Marcele Cambeses.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

8

Dizer sempre as mesmas coisas, desejar sempre a mesma felicidade ficou muito previsível. Expressar o amor também. O que fazer então? Não há uma resposta concreta, mas esses votos insistentes que cismam em sair da minha boca todo o dia primeiro de algum mês são, certamente, o que eu tenho de mais sincero para desejar; a multiplicação desses meses para sua transformação em anos é o desejo mais profundo do meu coração; e a vontade de que o amor sempre permaneça e prevaleça diante de todas as coisas é a mais pura de todo o meu ser.
Portanto, passem dias, meses ou anos, a necessidade de desejar que tudo sempre dê certo e que a felicidade sempre reine será a mesma. Mesmo assim, a cada dia que passa, tenho mais vontade de expressar esses desejos, para nunca me esquecer deles e para ter certeza de que, passe o tempo que for, o amor não muda. Aliás, só aumenta.

(Feliz oito meses, meu amor. E que o amor sempre nos baste.)